Felipe Henschel / AEN Projeto da Amep será o primeiro do tipo testado por um estado na América do Sul e já desperta interesse de governos do Brasil e de outros países
Por Flávia Consoli
Uma comitiva formada por representantes brasileiros e de outros quatro países conheceu nesta quinta-feira, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, o Bonde Urbano Digital — o BUD, inovação tecnológica no transporte público que será testada pelo Governo do Estado nos próximos meses. A visita fez parte do 2º Congresso Ibero-americano de Áreas Metropolitanas, realizado em Curitiba, que discutiu integração, inovação e governança metropolitana. O BUD é guiado no asfalto por indução magnética e será o primeiro veículo desse tipo a ser testado por um estado na América do Sul. O projeto já chamou atenção: pelo menos 50 governos de diferentes esferas entraram em contato com a Amep, órgão responsável pela iniciativa, para buscar informações sobre a tecnologia. O diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, destacou o interesse de municípios brasileiros e latino-americanos
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Integrante da comitiva, Álvaro Zamora Consigli, diretor de Assuntos Técnicos e Jurídicos do Ente Metropolitano de Córdoba, na Argentina, ressaltou o caráter inovador do modelo
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Entre os benefícios do sistema estão o menor custo de implantação — até três vezes inferior ao do VLT —, o curto tempo de implementação, a possibilidade de operação automática em vias exclusivas e a ampliação da capacidade para até 360 passageiros, com composições de quatro carros de 10 metros. Erick Jimenez Valverde, prefeito de Oreamuno, na Costa Rica, também elogiou a solução, destacando seu caráter sustentável
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O BUD está em fase final de montagem no Parc Autódromo, em Pinhais, pela empresa chinesa CRRC Nanjing Puzhen. A previsão é que seja testado no próprio local antes de entrar em operação. O veículo comporta até 280 passageiros. Além disso, os terminais de ônibus serão adaptados com nova sinalização e, em Piraquara, será construída uma garagem de manutenção. O investimento do Estado nesta etapa é de aproximadamente seis milhões de reais, em contrato de 15 meses, com possibilidade de prorrogação.