Paraná lidera pecuária nacional com nove cidades no topo
Primavera aumenta risco de alergias e exige atenção especial em crianças e idosos
Saúde alerta para aumento de casos de meningite em Foz do Iguaçu
Com Marinna Prota
O Paraná manteve em 2024 a liderança na produção de proteína animal do Brasil, com valor acima de R$ 17 bilhões, segundo o IBGE. Foram R$ 15 bilhões em produtos de origem animal e R$ 2 bilhões em aquicultura. Nove cidades aparecem entre as maiores do País, incluindo Toledo, Marechal Cândido Rondon, Castro e Carambeí. O estado concentra quase 29% do efetivo de aves, soma 7 milhões de suínos, se destaca no leite e responde por 27% da produção nacional de peixes.
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A primavera começa nesta segunda-feira (22), e segundo o Simepar, traz um clima mais quente, úmido e florido. Só que a mudança também intensifica alergias respiratórias causadas por pólen e poeira. Espirros, coceiras e crises respiratórias são mais comuns em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas, como asma e rinite.
Entre janeiro e julho deste ano, o Paraná registrou 45.972 atendimentos no SUS por alergias, segundo o Ministério da Saúde. Os sintomas podem ser confundidos com resfriados ou pneumonias, o que exige atenção à evolução dos sinais.
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A Secretaria de Estado da Saúde emitiu alerta após sete casos de doença meningocócica serem confirmados em agosto pela 9ª Regional de Foz do Iguaçu, sem óbitos registrados no mês. Em 2025, o Paraná soma 47 casos, com 12 mortes. Só em Foz, já são nove confirmações neste ano, duas delas fatais.
A doença é causada por uma bactéria transmitida pelas vias respiratórias, e pode gerar meningite e sequelas graves, especialmente em crianças. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, rigidez na nuca, náuseas, vômitos e manchas avermelhadas na pele.
O SUS oferece vacinas contra a meningite para crianças a partir de três meses e adolescentes de 11 a 14 anos.