Estamos chegando ao fim do Setembro Verde, mês de conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos e a coluna de hoje é uma oportunidade de reforçar por que esse tema merece atenção. No Brasil, mais de 40 mil pessoas aguardam por um transplante, e cerca de 3 mil morrem todos os anos antes de receber um órgão compatível. Apesar de sermos referência mundial, a recusa familiar ainda é alta, em torno de 45%. Desde 2024, existe a possibilidade de registrar digitalmente a vontade de ser doador, por meio da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO). Esse registro tem validade legal e pode ser consultado pelas equipes médicas, mas ainda assim o consentimento da família continua sendo necessário. Aqui no Paraná, o cenário é mais positivo: o Estado é líder nacional em doações por milhão de habitantes e tem uma das menores taxas de recusa familiar do país, cerca de 25%. Ainda assim, quase 4 mil paranaenses aguardam por um transplante. Para falar sobre esse tema tão importante, especialmente no contexto pediátrico, recebemos hoje a Dra. Denise Lemos, nefrologista e coordenadora do Serviço de Hemodiálise do Hospital Pequeno Príncipe
A coluna Fala Doutor é uma parceria entre a Rede AERP e o Hospital Pequeno Príncipe