Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

10 dicas para um bom marketing cultural

Por Comunicação. Publicado em 31/03/2016 às 00:00. Atualizado em 07/07/2018 às 18:05.

Tendências da comunicação já constataram que, ao se conectar com princípios e valores, uma marca consegue gerar identificação e engajamento com seu público. Assim também deve ser com as rádios. Ações que provoquem boas sensações e experiências podem entrelaçar a emissora a seu ouvinte e, assim, despertar maior interesse dos anunciantes.

Nessa linha, o marketing cultural, se bem executado, pode ser uma grande estratégia. Ele vem ganhando força no meio empresarial porque apresenta soluções relativamente baratas a três novas exigências do mercado:

     1) Necessidade de destacar sua marca entre as demais.

     2) Diversificação das ferramentas de comunicação para ampliar as possibilidades de impactar seu público.

     3) Associação a causas e valores que criem maior intimidade entre o cliente e o produto/serviço.

De acordo com o Sebrae (em conteúdo extraído de seus temas de gestão disponíveis em portal): “marketing cultural é toda ação de marketing que usa a cultura como veículo de comunicação para se difundir nome, produto/serviço ou fixar imagem de uma empresa. Com base nos objetivos estabelecidos pela empresa detentora da marca, esse tipo específico de marketing pode construir ou reposicionar imagem, agregar valor, potencializar atributos reconhecidos e estabelecer uma aproximação entre empresa, comunidade, clientes e públicos de interesse”.

Por isso que associar a imagem da sua emissora a uma iniciativa cultural pode ser um importante diferencial de competitividade. Além de tomar para si os mesmos valores da ação, ainda amplia a forma como a rádio se comunica com seu público-alvo e mostra para a sociedade que não está encastelada em torno da sua lucratividade e de seus negócios.

 

 

 

1. Não se pode apresentar um projeto para uma empresa (possível patrocinadora) sem conhecê-la antecipadamente. É preciso saber o que ela faz, o que produz e o que já patrocinou. Este PERFIL DE EMPRESAS PATROCINADORAS vai ajudar você a conhecer melhor as empresas.


 

2. Todo bom projeto é composto basicamente por: uma apresentação sucinta, uma descrição técnica (como vai ser realizado), um orçamento enxuto, um cronograma de execução e um de desembolso, um currículo dos proponentes e técnicos, uma descrição objetiva dos “retornos propostos ao patrocinador” e anexos (bem escolhidos). Mas um dos elementos principais é a carta de apresentação do projeto, que deve ser personalizada,plenamente identificada com a empresa que se pretende transformar em parceira da nossa proposta.


 

3. O MARKETING CULTURAL precisa considerar todas as etapas do Ciclo da Produção Cultural: a inspiração que se transforma em ideia, a ideia que é planejada e vira um projeto, o projeto que passa por uma estratégia de marketing para chegar ao mercado, a negociação até o contrato, a produção (equipe, capacidade de realização, melhor época de realização, local, etc) e o planejamento da mídia, para chegar ao público que deseja atingir, cujo perfil deve ser conhecido antecipadamente e com a máxima clareza.


 

4. MARKETING CULTURAL é uma estratégia de troca: troca-se recursos de patrocínio por retorno institucional (e também por abatimentos nos impostos da empresa, quando se utiliza as leis de incentivo fiscal à cultura). A empresa, ao fortalecer sua imagem pela simpatia que estabelece com o público e a sociedade em geral, também aumenta a venda de seus produtos ou serviços.


 

5. Todo projeto se viabiliza através de uma Rede de Parcerias. Forme a sua.


 

6. Lembre-se sempre: quando acreditamos realmente em alguma coisa com benefício social, todos colaboram para que ela aconteça.


 

7. O mercado cultural vai muito além do que se imagina: ele possui interfaces com o turismo cultural, gastronomia típica, educação, área social, ciência e tecnologia, urbanismo, lazer, saúde, comunicação, artesanato e muitas outras áreas indispensáveis ao desenvolvimento humano, econômico e social.


 

8. Um projeto cultural com interface social pode fornecer ao patrocinador, além de incentivos fiscais, mídia espontânea e benefícios definitivos para as pessoas envolvidas, como o desenvolvimento da criatividade, autoestima, relacionamento e segurança. Um projeto apenas social não oferece tudo isso e pode cair no paternalismo filantrópico.


 

9. Ao patrocinar novos talentos, uma empresa agrega à sua marca o valor de quem sabe “apostar no futuro”.


 

10. Muitas empresas escolhem uma área apenas de patrocínio, outras definem um critério para todas as áreas, por exemplo: “projetos que valorizem a identidade cultural do local onde atuam”. Outras partem para grandes eventos de massa. Cada caso é um caso.

(Fonte: www.sebrae.com.br | 50 Dicas de Marketing Cultural | Autor: Fernando Portella)