O dia mundial da Gentileza, celebrado em 13 de novembro, marca também a proximidade do rádio, que por meio de seus profissionais, criam laços de amizade e confiança, levando esperança aos ouvintes, principalmente, em tempos difíceis
Por Fernanda Nardo
O Dia Mundial da Gentileza, celebrado no dia 13 de novembro, foi criado para lembrar de gesto simples e que, sem dúvida alguma, faz muita diferença na vida das pessoas. E no rádio não é diferente. Trabalhar com gentileza para ser aquele companheiro e amigo dos ouvintes são características marcantes da comunicação no rádio, que tornam esse meio tão próximo das pessoas, e auxilia de forma positiva na saúde mental dos ouvintes.
No rádio, o comunicador deve ser gentil usando as palavras, na maneira como elas são faladas, por meio do timbre da voz, da informação com credibilidade, abrindo espaço para o diálogo, e acima de tudo, transmitindo essa noção de proximidade.
Essa maneira única do rádio, que se torna um companheiro fiel e conselheiro, contribui de forma positiva para equilibrar o sistema emocional dos ouvintes, principalmente, nestes tempos difíceis de pandemia, no qual as pessoas enfrentam a solidão, medo, luto, instabilidade financeira, mudança de hábitos e rotina.
E não são apenas os ouvintes que se beneficiam desse gesto de gentileza. Segundo a psicanalista, Andréa Ladislau, a gentileza promove o estímulo neural que libera a produção de hormônios propiciando uma sensação de prazer, tanto para quem pratica, no caso o radialista, quanto para quem recebe.
“Essa atitude libera hormônios como a oxitocina, endorfina e a serotonina. Por isso, não podemos deixar de pontuar os aspectos relevantes destes benefícios para a nossa saúde como um todo, pois uma vez que nosso sistema imunológico está fortalecido por uma onda de hormônios do bem, sem dúvida, teremos uma consequente elevação de melhoria do sistema imunológico, diminuindo os riscos de doenças e também possibilitando o prolongamento da vida, já que também teremos uma maior produção das células de defesa do organismo”, destaca.
No entanto, a especialista destaca que o equilíbrio está em fazer a ação gentil, mas sem criar expectativas de recompensa, pois com ela vem a frustração. “E, só fazer até onde pode. Não fazer e gerar sacrifícios por ter que agradar sempre. No fundo, agindo assim você não está sendo honesto com as pessoas e muito menos com você. Não faz por compaixão ou por gentileza e gratidão, faz pelo reconhecimento”, alerta.
Ela pontua que ninguém sabe pelo que o outro possa estar passando, então levar um sorriso e uma mão estendida sempre que possível, sem esperar nada em troca, pode ajudar imensamente alguém. Por isso, ela pontua a importância dos profissionais que fazem o rádio acontecer diariamente, em levar esperança, conforto e um ombro amigo para seus ouvintes. Afinal, essa magia do rádio conecta as pessoas e inspira por meio da gentileza, confiança e credibilidade.
“Podemos sim, ser sol no dia nublado de alguém. E desta forma, seremos recompensados com uma sensação de prazer por ter conseguido, através de um ato sensível, auxiliar e fazer o dia do outro mais leve. Não esqueça: Pequenas atitudes podem transformar o mundo”, afirma a especialista.