Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Como usar as plataformas de redes sociais para gerar receita?

Por Comunicação. Publicado em 01/07/2021 às 12:24.

Sua emissora só posta nas mídias sociais de vez em quando? Isso não gera resultados!  Separamos as dicas da especialista, Fernanda Musardo, para você encarar esse ambiente de forma profissional e obter retorno efetivo. Confira!

Por Fernanda Nardo.


As plataformas das redes sociais são uma realidade na vida das pessoas, inclusive, para as emissoras de rádio. Elas servem como mais uma força para ampliar a audiência e o alcance da empresa. No entanto, é essencial conhecer o perfil do público e, a partir disso, escolher quais espaços ocupar para que o diálogo e a proximidade sigam como uma das premissas do rádio, para além do dial.

Segundo a especialista em redes sociais, Fernanda Musardo, elas servem como aliadas, na busca de novos negócios e audiência. “Esses ambientes servem como mais uma força para ampliar a audiência do rádio e do portal de notícias, dando mais credibilidade e amplitude”, diz.

Contudo, não adianta estar em diversos espaços digitais e apenas replicar os conteúdos sem uma estratégia e sem entender a dinâmica de cada espaço. Segundo Fernanda, é preciso pensar e desenvolver novos conteúdos.

“Lembrar eventualmente que tem um canal na internet e que precisa ser atualizado não gera retorno. A emissora que trabalha com qualquer conteúdo terá qualquer resultado. É preciso olhar o virtual com mais seriedade, para trazer um faturamento substancial”, afirma.

Para isso, é necessário desenvolver conteúdos multiplataformas. “Pensar em um conteúdo voltado para o digital e transferir isso também para o rádio, em um trabalho consistente. Após construir a audiência, é possível trabalhar na comercialização dos espaços publicitários, das publicações, comunicação visual e até mesmo os comunicadores podem ser monetizados”, diz a especialista.

Na prática

Segundo Fernanda, não se deve bonificar o espaço do anunciante do rádio nas mídias sociais, ele precisa enxergar valor dentro da audiência no digital. Também é necessário pensar estrategicamente no negócio e anunciantes e como eles serão distribuídos dentro desses ambientes. “Para isso é fundamental destinar uma pessoa com um olhar exclusivo para o digital”, diz. 

Fernanda também destaca que a produção de conteúdo para as redes sociais deve ser feita de uma maneira mais intensa e não tão formatada e pré-produzida como é no rádio. “São ambientes diferentes, mais dinâmicos e requerem uma maior intensidade. Vale ser mais descontraído e não adotar nenhum tipo de programação, não engessar tanto com um padrão de imagem, de comunicação e de conteúdo”.

No dia a dia, uma das maiores dificuldades que o radiodifusor tem, conforme Fernanda, está em entender quais são as diferenças das plataformas, seus formatos e durações. Ela dá algumas dicas que podem ajudar a adequar os conteúdos aos formatos na hora da publicação. “Vale fazer um conteúdo no story, lembrando sempre da programação do rádio, com enquetes, perguntas e sugestões. No jornalismo, a sugestão é criar materiais especiais diferentes da sua regional”, explica.

A especialista destaca que o radiodifusor não deve ter medo de usar as redes sociais, experimentar e fazer testes. “Inclusive experimentar os personagens da emissora para entender quem conversa melhor com os ouvintes nesse espaço. É preciso destacar que nas empresas de comunicação, 98% da audiência é orgânica, ou seja, com nenhum tipo de patrocínio, desde que a emissora faça esse conteúdo de maneira correta e dinâmica”, diz.