Já é tradição. O mês de outubro é lembrado mundialmente como a época de se discutir a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mana. A campanha Outubro Rosa envolve diversos segmentos da sociedade e órgãos públicos, buscando sensibilizar as mulheres sobre a necessidade de realizar exames e observar sintomas da doença.
Para falar sobre o assunto, a Rede AERP de Notícias entrevistou a chefe da Divisão de Saúde da Mulher em Neoplasias da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA), a enfermeira Carolina Polichesi. Neste ano, a campanha da SESA abrange também outro tipo de câncer que afeta a população feminina, o do colo do útero.
“Nós optamos por abordar também o câncer de colo de útero, pois temos uma baixa procura por exames de diagnóstico, principalmente pela população alvo das campanhas, que são de 50 a 69 anos para o câncer de mama e de 25 a 64 anos para o câncer de colo do útero”, explicou.
Sinais e sintomas
Segundo Carolina, as unidades de saúde estão preparadas para realizarem exames as mulheres pertencentes às faixas etárias prioritárias. “São exames de fácil acesso, em todas as unidades de saúde, para que realizem a prevenção e o diagnóstico precoce dessas doenças”.
Para o câncer de mama, as mulheres entre 50 e 69 anos devem realizar a mamografia de rastreamento, capaz de visualizar alterações suspeitas, a cada dois anos, além do exame clínico anual por um profissional de saúde.
O câncer de colo do útero pode ser identificado a partir do exame preventivo, indicado para mulheres entre 25 e 64 anos que já tiveram relação sexual.
Consciência da mama
A enfermeira destacou a importância de que a população feminina seja orientada a observar as mudanças habituais das mamas em diferentes momentos da vida. “Existem sinais que podem ser observados como nódulo, mudanças no mamilo ou saída de secreções pela mama. A mulher precisa ter consciência de como é sua mama e ficar atenta a qualquer alteração”, esclareceu.
Para orientar a população, a SESA produziu um material educativo que pode ser acessado pelo link: http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3271
Confira um trecho da entrevista: