O número de curitibanos que utilizam algum tipo de aplicativo para ouvir rádio no celular por meio da conexão de dados é de 16%, segundo pesquisa realizada pela Diferencial Pesquisa, em parceria com a SoftCine Produções e com a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – Seção Paraná (ADVB-PR).
O levantamento ouviu 400 curitibanos das classes A, B e C1, entre 25 e 55 anos, durante o mês de agosto, com o intuito de mostrar aos empresários onde estão as oportunidades de mudança e de inovações dentro dos respectivos segmentos.
De acordo com o analista-chefe da Diferencial, Gustavo Bizelli, o número chega a 25% quando se segmenta os consumidores por gênero. “Entre os homens, esse número é de 25%, ou seja, um em cada quatro entrevistados disseram que acessam algum aplicativo de rádio pelo celular”, destacou.
Na análise de Bizelli, o rádio foi um dos veículos mais favorecidos pela diversidade de plataformas trazida pelas novas mídias. “Você permite às rádios ter mudanças na sua oferta de conteúdo, além de atingir mais pessoas com uma liberdade maior de formatos, gerando mais atratividade”, complementou.
A pesquisa foi dividida em nove grandes campos de investigação: internet, leitura, transporte, home office, multitelas, educação à distância, o novo dinheiro, redes sociais e a nova economia, todos relacionados à tecnologia.
Ainda segundo Bizelli, a tendência é que modelos de negócios que utilizam tecnologia e facilidade no uso cresçam e sejam mais aceitos pelos consumidores. “Notamos que o fato do acesso a esses serviços serem mais em conta também contribui para os resultados”, comenta.
Outro tema abordado durante a pesquisa foram as mídias. Com multitelas, diferentes canais e meios de entretenimento, como a Netflix, o jeito de consumir conteúdo tem mudado e passado por uma revolução. A primeira informação registrada com relação ao tema é que, dos 400 entrevistados, aproximadamente 213 afirmam que assistem conteúdos por meio de serviços de streaming. E, diferente do que muitos pensam, não são somente jovens que utilizam esse serviço. Na faixa etária de 45 a 55 anos o consumo tem crescido consideravelmente (41% já utilizou pelo menos uma vez esse serviço). A pesquisa registrou, também, um crescimento na utilização desses serviços por pessoas da classe C (42%).
Confira um trecho da entrevista com Gustavo Bizelli: