Nesta segunda edição da Top 10 na capital, estiveram presentes 14 emissoras de Curitiba e regiãoPela segunda vez no ano, rádios de Curitiba e região se reuniram para, juntas, discutir o mercado da comunicação na capital. A iniciativa é uma proposição da Aerp, que vem incentivando o rádio paranaense a ser mais colaborativo e assim compartilhar desafios e ideias.
(da esq. para dir.) Juliano Donato (Mais AM), Luiz Benite (Massa FM), Márcio Villela, Rogério Afonso (Transamérica), João Santos (GRPCom Rádios) e Ricardo Salik (GRPCom Rádios / 98 FM e Mundo Livre)Nesta segunda edição da Top 10 em Curitiba, estiveram presentes gestores de 14 rádios: 98FM, Band News, Banda B, Caiobá FM, Difusora AM, Mais AM, Massa FM, Mundo Livre, Ouro Verde, Rádio T, RB2, Tradição, Transamerica e Transamerica Light. Entre os principais assuntos, o atual cenário econômico e as consequências para os hábitos de consumo, desdobramentos da convergência de mídias, participação do rádio no bolo publicitário e muitas ideias para fortalecimento do meio.
“No dia-a-dia, a gente compete, mas com profissionalismo, ética e transparência, conseguimos nos integrar para fortalecer o meio e nos defendermos de possíveis abusos do mercado”, afirma Juliano Donato, da rádio Mais AM. Para o diretor-executivo da Massa FM, Luiz Benite, essa integração com seriedade é um dos grandes diferenciais do rádio. “O rádio é um meio sério e temos que sempre mostrar isso ao nosso ouvinte e ao nosso mercado. Podemos discutir internamente, ter opiniões e segmentos diferentes, mas isso é o que nos faz forte daqui pra fora, pois estamos priorizando que o meio saia forte. O meio é quem tem que ganhar; assim, logicamente, todos ganhamos”, acredita.
(da esq. para dir.) Maria Odete (Rádio T), Malu Villela (Rádio Tradição) e Marcela Mendes (Band News)Entendendo a importância da iniciativa, rádios de Maringá e região também estão se organizando e se integrando cada vez mais. No próximo sábado (19), as emissoras se reúnem com a Aerp e farão a primeira Top 10 de 2015. Segundo o presidente da Associação, Márcio Villela, é preciso que o meio incorpore novos conceitos para além da competitividade. “Dessas reuniões, saíram decisões e ideias muito importantes, que tiveram impacto para o rádio em todo o Estado e até mesmo para o Brasil – como foi o caso do questionamento que fizemos à diretoria da Vevo sobre um posicionamento extremamente prejudicial à relevância do rádio para os brasileiros. Apenas com colaboratividade, atenção aos diferentes pontos de vista e foco em resultados conjuntos é que manteremos e ampliaremos nossa força”, estimula o presidente.