Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Afastados servidores de Guaratuba que usavam câmeras para ‘espiar” banhistas

Por Redação. Publicado em 29/11/2018 às 09:05.

A governadora Cida Borghetti anunciou que o Estado vai solicitar à Justiça Federal que não autorize o reajuste das tarifas de pedágio no Anel de Integração. O reajuste anual é uma cláusula contratual e a aplicação está prevista para o dia 1º de dezembro. As empresas calculam os percentuais baseados em uma fórmula paramétrica composta por índices divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)., mas este ano o estado tenta reverter a medida alegando principalmente o fato das concessionárias terem sido denunciadas por irregularidades na operação lava jato.

A Prefeitura de Guaratuba afastou os servidores municipais suspeitos de ficarem “espiando” turistas de biquini usando as câmeras de monitoramento que ficam na orla. São quatro os servidores suspeitos, e que foram afastados por 30 dias, enquanto durar o processo administrativo aberto pela Prefeitura. O caso pode resultar na demissão dos servidores.
Ontem, o Ministério Público do Paraná instaurou um inquérito civil para apurar a conduta destes servidores no uso de câmeras de vigilância na orla da cidade.

A Justiça do Paraná aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra sete investigados na morte do jogador Daniel Freitas. Agora os acusados passam a ser réus no processo e devem permanecer presos até o julgamento . Entre os crimes estão homicídio triplamente qualificado, fraude processual e ocultação de cadáver. Edison Brittes Júnior que confessou ter matado o jogador foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de adolescente e coação no curso do processo.  O crime ocorreu no dia 27 de outubro, em São José dos Pinhais, após o jogador participar de uma festa de aniversário na casa da família Brites.

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi acionado a devolver R$ 20 milhões aos cofres públicos. De acordo com a 1ª Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público de Curitiba a suspeita é de propagandas irregulares no período em que era prefeito de Curitiba. A ação pede ressarcimento dos danos por que ele teria sido beneficiado pela publicação de materiais institucionais confundindo promoção pessoal no não em que disputaria a campanha para o governo. Na ação, o MP explica que como Richa deixou o cargo de prefeito em 30 de março de 2010, atos de improbidade administrativa supostamente cometidos por ele prescreveram, mas a reparação de danos, não prescreve.