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Justiça ouve novos depoimentos do caso Tatiane Sptizner

Por Redação. Publicado em 25/01/2019 às 09:18.

Justiça ouve novos depoimentos do caso Tatiane Sptizner de Guarapuava, Beto Richa é preso novamente e sete universidades estaduais são investigadas pelo TCE. confira o giro de Notícias com a Ligia Gabrielli.

 

 

 

 

 

 

Giro de Notícias COM TRILHA

Giro de Notícias SEM TRILHA

 

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso na manhã desta sexta-feira, na casa dele, em Curitiba. O pedido de prisão está relacionado a investigação do Ministério Público Federal (MPF) em um desdobramento da Operação Integração, que é uma fase da Lava Jato. Os ilícitos estão relacionados a concessão de rodovias do estado e Beto Richa é investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba acatou o pedido de prisão preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. Além de Richa, Dirceu Pupo Ferreira, contador da ex-primeira dama Fernanda Richa, também teve a prisão decretada  e já está preso. Beto Richa e Dirceu Pupo Ferreira foram levados para a Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba.

A Justiça do Paraná ouve hoje mais testemunhas do caso da morte da morte da advogada Tatiane Spitzner, assassinada pelo marido, em julho do ano passado, em Guarapuava. Os depoimentos serão colhidos e gravados a partir das 14h pelo Primeiro Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, em Curitiba. As investigações indicam que a advogada foi morta por asfixia mecânica. Luis Felipe Manvailer, marido ainda não foi interrogado e segue preso e responde por homicídio qualificado, cárcere privado e fraude processual. Outras testemunhas já foram ouvidas em dezembro do ano passado.

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) vai investigar suspeitas de irregularidades nas sete universidades estaduais, depois que uma auditoria apontou problemas como o pagamento habitual de horas extras a servidores e a falta de informações nos portais de transparência. De acordo com o relatório, UEL, UEM, UEPG e na Unioeste foi verificado o pagamento habitual de horas extras para servidores. O pagamento de verba por tempo integral de dedicação exclusiva (Tide), sem previsão legal, foi identificado na UEL, na UEM, na Unioeste e na Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro). Cabe recurso.