O projeto de lei do Executivo que concede aumento de 1% para os servidores tem sofrido certa resistência por parte do funcionalismo. O reajuste de 1% para os servidores do executivo e o aumento de 2,76% para outras cinco categorias estão na pauta de hoje na Assembleia Legislativa. As categorias que devem ter esse reajuste maior são os servidores da Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Justiça, Ministério Público e da Assembleia Legislativa. Na semana passada, a governadora Cida Borghetti (PP) enviou um ofício aos presidentes dos cinco órgãos, pedindo que eles recuem e aceitem o aumento menor de 1%, mas até agora o índice está mantido em 2,76%, que é a reposição da inflação. O governo sustenta que não tem como pagar a reposição integral aos servidores do executivo, pois as despesas com pessoal estariam no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Além disso, alega o Executivo, que um aumento maior do que os 1% oferecidos colocaria em risco o acordo de renegociação da dívida do Estado com a União. Pelo acordo, os estados se comprometeram a não aumentar suas despesas além do índice de inflação em troca da redução de juros e encargos da dívida com o governo federal.