Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

09.03 – GIRO DE NOTÍCIAS

Por Toni Casagrande. Publicado em 09/03/2018 às 12:58. Atualizado em 18/07/2018 às 17:19.

A sexta-feira deve ser de calor em todo o interior do Estado. Na região leste, a umidade que vem do mar mantém o céu com muitas nuvens, principalmente pela manhã.  Enquanto isso, uma grande formação de nuvens carregadas avança pelo Paraguai e pelo Mato grosso do Sul em direção ao Paraná. A chuva atinge primeiro o noroeste, norte e oeste e depois avança para o resto do estado. A previsão é de pancadas de chuva com trovoadas á medida que o sistema avança. As temperaturas continuam altas e o tempo fica abafado principalmente no oeste e noroeste. Máximas de 28 em Curitiba, Paranaguá e Telêmaco Borba; 30 em Apucarana e Londrina; 31 em Francisco Beltrão e Maringá e 32 em Foz do Iguaçu

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) investiga uma suspeita de abuso sexual em uma escola pública estadual em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. A denúncia é de que um professor teria abusado de alunos adolescentes. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na operação. A polícia encontrou uma arma ilegal com o professor.  O Ministério Público ainda não deu detalhes sobre o caso.

A Polícia Federal deflagrou agora de manhã a 49ª fase da Operação Lava Jato. São cumpridas 9 ordens de busca e apreensão no Paraná e em São Paulo. De acordo com a PF, as investigações apontam o pagamento de propina para agentes públicos e políticos pelo consórcio de empreiteiras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em construção no Pará. No Paraná, todos os mandados de busca e apreensão são realizados em Curitiba.

Um dos alvos da busca e apreensão da Polícia Federal (PF) é a casa de do ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento e ex-deputado federal. Antônio Delfim Netto. Ele é suspeito de receber 10% dos valores que as empresas teriam pago para serem beneficiados pelo contrato. Os outros 90% seriam divididos entre PMDB e PT.  O nome de Delfim Netto apareceu na delação de Flário Barra, ex-executivo da Andrade Gutierrez. O delator afirmou ter pago R$ 15 milhões ao político. O Ministério Público Federal relatou ter rastreado valores superiores a R$ 4 milhões.