Foto: Rawpixel / Freepik Depois de quase dois anos de aulas presenciais suspensas na Universidade Federal do Paraná (UFPR) em decorrência da pandemia da Covid-19, a instituição retoma o ensino presencial no dia 14 de fevereiro. O retorno foi programado baseado na ciência. Confira na reportagem de Chananda Lipszyc Buss.
por Chananda Lipszyc Buss com colaboração de Maria Fernanda Mileski sob supervisão de Chirlei Kohls
parceria Rede Aerp de Notícias e Agência Escola UFPR
As aulas presenciais da Universidade Federal do Paraná estavam marcadas para retornar no dia 31 de janeiro depois de quase dois anos, desde o início da pandemia de Covid-19. Mas, em nota, no dia 18 de janeiro, a UFPR adiou em duas semanas essa data, remarcando para o dia 14 de fevereiro, com protocolos baseados na ciência. Para o reitor da instituição, Ricardo Marcelo Fonseca, a Universidade deve apostar firme e pautar as decisões na ciência.
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Em meio à pandemia, para garantir a saúde e a segurança da comunidade da UFPR, no retorno às atividades os protocolos sanitários serão seguidos baseados na ciência, como cuidados de biossegurança e a comprovação vacinal. Ricardo Marcelo afirma que a comissão de cientistas que avaliam as orientações sanitárias da instituição são de alta qualificação e têm formação de qualidade e experiência para guiar a situação.
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Além disso, a UFPR também terá outras diretrizes para retornar de maneira segura. Um desses exemplos é o aplicativo Check UFPR que mapeia os casos de Covid nos campi da Universidade. O sistema monitora os ambientes frequentados pelos alunos, professores e servidores técnico-administrativos. Se algum caso de Covid-19 for detectado pelos usuários do aplicativo, todas as pessoas que foram possivelmente contaminadas são contatadas, instruídas e acompanhadas. Para o professor da UFPR responsável pelo aplicativo, André Mariano, essa é uma solução que atende à demanda de tentar minimizar os impactos da transmissão de vírus na Universidade.
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A Universidade Federal do Paraná também foi responsável por diversas contribuições para a sociedade no período da pandemia, que ajudaram na criação de um ambiente mais favorável às atividades. Alguns dos exemplos são doações de álcool em gel, máscaras e protetores de leito, desenvolvimento de teste rápido, testagem da população e monitoramento da situação. A extensão universitária também teve papel relevante. É o caso do projeto de extensão “Organização do trabalho pedagógico e gestão escolar no contexto da Covid-19”. Raquel Angela Speck, coordenadora do projeto de extensão, conta que o projeto auxilia professores e gestores, desenvolvendo ações para escolas e profissionais de ensino da região de Palotina.
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