16 pessoas foram condenadas pela Justiça Federal pelo desvio de seis milhões e 600 mil reais na execução de contratos entre o Instituto Federal do Paraná e o Ministério da Educação. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, os crimes foram praticados entre 2009 e 2011. De acordo com a acusação, o Instituto e o MEC davam prioridade para organizações que tinham relação com a instituição, para a execução dos cursos de ensino à distância. De acordo com o MPF, a organização criminosa começou com a fraude em exigências de licitação e concursos públicos, para favorecer as empresas escolhidas. Além disso, os projetos apresentados para os cursos à distância do Instituto eram superfaturados e os serviços previstos em contrato não eram prestados. O processo também mostra que algumas pessoas que se associaram à organização criminosa conseguiram fraudar alguns concursos públicos da IFPR para serem aprovados. Para esconder os crimes, o grupo falsificava contratos e prestações de contas, além de pagar propina para funcionários e integrantes das empresas.