• Gasolina ou nafta são os causadores de explosões de bueiros e tubulações em Paranaguá
• Sanepar suspende rodízio de água em Curitiba e Região Metropolitana até segunda
• 112 prefeituras paranaenses demonstram interesse no consórcio de municípios para compra de vacinas
As informações com Anderson Luís
Giro de Notícias (COM TRILHA)
Giro de Notícias (SEM TRILHA)
As explosões de bueiros e tubulações de esgoto registradas em Paranaguá, no litoral do Paraná, foram causadas por gasolina ou nafta, segundo resultado de perícia divulgado pela Polícia Federal. Na segunda-feira, moradores ficaram assustados com as explosões, e pelo menos 40 pessoas precisaram sair dos locais para que os dutos fossem limpos e para que o caso fosse investigado. Ninguém ficou ferido. A região onde as explosões começaram é uma área de preservação da União e por isso, a situação é investigada pela Polícia Federal. Se ficar comprovado que não houve dano ambiental à região, o caso pode passar a ser apurado pela Polícia Civil. Barreiras de contenção foram instaladas na saída das tubulações para que o produto que causou a explosão não chegue até o mar. O Instituto Água e Terra informou que também investiga a situação.
A Sanepar decidiu suspender o rodízio no fornecimento de água em Curitiba e Região Metropolitana a partir desta quarta-feira até a próxima segunda-feira. A medida considera o impacto das chuvas dos últimos dias, que elevaram o nível médio do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana. O nível médio dos quatro reservatórios está em 53,92% nesta quarta-feira. Para o rodízio acabar definitivamente, precisa chegar aos 60%. Além disso, tem o decreto do Governo do Estado que prioriza a permanência das pessoas em casa para conter a disseminação do novo coronavírus no Paraná. Mesmo com a decisão, a Sanepar reforça o pedido de colaboração com o uso racional de água, sem excessos e nem desperdício.
Pelo menos 649 prefeituras brasileiras e 112 paranaenses já demonstraram interesse em participar do consórcio de municípios para compra de vacinas contra a Covid-19. A lista foi divulgada nesta quarta-feira pela Frente Nacional de Prefeitos. As administrações municipais podem assinar o termo de intenção do consórcio até sexta. A previsão é que a associação seja efetivamente instalada até o dia 22 de março. A ideia é que as prefeituras possam comprar vacinas caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, não seja capaz de suprir toda a demanda. A lista de prefeituras que demonstraram intenção de aderir ao consórcio está disponível na página da Frente Nacional de Prefeitos.