A Justiça Federal, em Foz do Iguaçu, converteu as prisões de cinco suspeitos investigados na Operação Hammer-on de temporárias para preventivas, que é quando o suspeito aguarda o fim do processo em regime fechado. Outros nove presos temporários ganharam liberdade. A ação deflagrada no último dia 15 investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas, que é quando se manda dinheiro para o exterior sem declarar o imposto de renda, envolvendo o tráfico de drogas e o contrabando de mercadorias entre o Brasil e o Paraguai. Entre os presos estão doleiros, empresários e donos de casas de câmbio. Segundo a Polícia Federal, o grupo movimentou ilegalmente cerca de cinco bilhões e 700 milhões de reais entre 2012 e 2016. Os mandados foram cumpridos no Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina. No total, 19 pessoas foram presas. Durante a ação, os agentes recolheram documentos, apreenderam 900 mil reais em dinheiro e 12 carros de luxo.