Consumo é responsável por até 500 mil mortes prematuras por doenças do coração a cada ano em todo o mundo.
Por Fernanda Nardo
Um relatório da Organização Mundial da Saúde, OMS, revela que 5 bilhões de pessoas, em todo o mundo, ainda permanecem desprotegidas da gordura trans, aumentando o risco de doenças cardíacas e morte. Em 2018, a agência pediu, pela primeira vez, a eliminação global da gordura trans produzida industrialmente, com uma meta definida para este ano. Esse tipo de gordura pode ser encontrado em bolos, biscoitos, alimentos processados e óleos de cozinha. O consumo é responsável por até 500 mil mortes prematuras por doenças do coração a cada ano em todo o mundo. A gordura trans não existe no meio ambiente. É uma gordura que foi desenvolvida pelo ser humano através do processo químico que a gente chama de hidrogenação. De acordo o relatório da OMS, a criação de políticas de melhores práticas para a população aumentou quase seis vezes, com a implementação em 43 países, e ajudando a proteger 2,8 bilhões de pessoas em todo o globo. Dos países de língua portuguesa, Brasil e Portugal implementaram essas políticas, conforme a OMS. A OMS estabeleceu critérios específicos para eliminação, que limitam a gordura trans produzida industrialmente em todos os ambientes. Uma alternativa de políticas de melhores práticas é o limite nacional obrigatório de 2 gramas de gordura trans produzida industrialmente por 100 gramas de gordura total em todos os alimentos. A segunda é uma proibição nacional da produção ou uso de óleos parcialmente hidrogenados, uma importante fonte de gordura trans, como ingrediente em todos os alimentos.