
A convivência dos objetos sagrados nos museus e nas igrejas é uma forma de manter viva a memória cultural e ao mesmo tempo respeitar as práticas religiosas que os tornaram tão valiosos.
Repórter: Alana Morzelli. Supervisão: Maíra Gioia. Uma parceria Aerp e a Agência Escola UFPR.
Acervos tombados são coleções de objetos, documentos ou bens culturais reconhecidos como patrimônio histórico e cultural. O tombamento é uma forma de preservação legal, que visa proteger a memória e garantir a integridade desses bens para as gerações futuras. No Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, é o responsável por este processo. Mas o que acontece quando esses acervos são compartilhados com religiosos? Jorge Santana, professor de História do Instituto Federal do Paraná, explica o funcionamento dessa dinâmica.
SONORA
Essa prática, que pode parecer contraditória à primeira vista, é na verdade um reflexo da complexa relação entre arte, religião e história no Brasil. A convivência dos objetos sagrados nos museus e nas igrejas é uma forma de manter viva a memória cultural e ao mesmo tempo respeitar as práticas religiosas que os tornaram tão valiosos.