Dia de assuntos difíceis aqui na Assembleia Legislativa do Paraná. Os deputados trouxeram para o debate questões da estrutura social como o racismo e o machismo. Também a violência contra mulher, na última sexta-feira, a Assembleia Legislativa do Paraná abriu a campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres com uma audiência pública. A reunião teve a participação de deputadas da casa e de representantes da OAB-PR, com foco na posição da mulher em julgamentos, com perspectiva de gênero e raça, lembrando que a data foi o Dia da Consciência Negra. O ponto central do debate foi o julgamento recente do caso de estupro sofrido pela blogueira Mariana Ferri. O tratamento que a vítima teve durante o processo foi considerado inaceitável pelas integrantes da audiência.
Por último, voltou a ser debatido na casa a questão da prova para os professores temporários pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS), que teve confirmação pela pasta da Educação do Estado. Tadeu Veneri (PT) disse que a prova deveria ser pelo menos adiada os primeiros meses do ano que vem, para evitar o contágio.
Homero Marquese (PROS) disse não falar pelo governo, mas defendeu os critérios de realização da prova. Já Douglas Fabricio (Cidadania), considerou que apenas o sindicato que representa a categoria é contra a realização do teste, mas que ele deve acontecer. No entanto ressalvou que o momento é delicado e que a prova deveria ser adiada, se possível.
O líder do governo na casa, deputado Hussein Bakri (PSD) respondeu que está havendo diálogo com a entidade, que alguns itens da pauta avançaram, como a retirada da banca, da redação e da adequação do piso salarial dos professores ao piso nacional. Ele diz que está havendo uma tentativa de adiamento da prova com o governo mas que o sindicato discorda da realização da prova do PSS em qualquer situação. Segundo o próprio deputado, são neste momento 45 mil inscritos.