A viagem aconteceu por intermédio de uma plataforma e o motorista teria dormido ao volante.
Por Marinna Prota
O acidente que matou uma mulher e deixou outros 11 passageiros de um ônibus feridos, em Campina Grande do Sul, no começo da semana está sendo investigado pela Polícia Civil. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) há registros de irregularidades na viagem promovida pela plataforma Buser e pela empresa Viação Capanema.
O porta-voz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Lúcio Flávio Marins, informou que para a polícia a documentação exigida estava dentro das conformidades, no entanto a ANTT é a responsável pelas licenças de trabalho e demais fiscalizações.
SONORA
A plataforma Buser informou, em nota, “o ônibus estava habilitado e tinha licença cadastrada para a atividade que realizou”.
Em nota, a ANTT disse que “o ônibus envolvido em um acidente na madrugada desta segunda-feira (25/9), na BR-116, em Campina Grande do Sul, é habilitado e tinha licença cadastrada para realização de viagens em regime de fretamento. No entanto, o veículo acidentado estaria praticando viagem em regime Regular, na qual não possui autorização para realizar. Portanto, a viagem seria considerada irregular, já que a empresa não tinha licença para tal serviço”.
A plataforma contesta a versão e destaca que o trabalho sempre foi feito na modalidade de “fretamento colaborativo” utilizado para baratear o custo da viagem