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Após recorde de casos de infecção por coronavírus, Maringá adota bandeira laranja 

Por Jornalismo. Publicado em 25/11/2020 às 15:30.

Após recorde casos de infecção por coronavírus, Maringá adota bandeira laranja.// Prefeitura de Curitiba decreta suspensão de cirurgias eletivas em hospitais públicos e particulares na cidade.// Tribunal de Justiça do Paraná determina a suspensão das aulas presenciais nas escolas particulares de Londrina.///

As informações com Juliana Sartori.


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A prefeitura de Maringá, norte do Paraná, publicou um novo decreto nesta quarta-feira, com o aumento de restrições para evitar a propagação da Covid-19 na cidade. O documento amplia em uma hora o toque de recolher, volta a proibir esportes coletivos e reduz em uma hora o funcionamento de bares e restaurantes. O transporte coletivo deve manter o limite de passageiros em 50%. As medidas já passam a valer a partir desta quarta. A publicação do novo decreto aconteceu um dia após a prefeitura de Maringá alterar a matriz de risco de amarela para laranja. Em um intervalo de 48 horas, o município registrou dois recordes diários de infecções pela doença e teve o maior número da média móvel de infecções em sete dias, com 218 ocorrências diárias, valor 153% superior ao registrado nas semanas anteriores. Também, na terça, a Secretaria Municipal de Saúde de Maringá confirmou seis óbitos, o maior número de mortes confirmadas em um dia.

A Prefeitura de Curitiba publicou decreto que suspende temporariamente a realização de cirurgias e procedimentos eletivos em hospitais públicos e privados da cidade. Cirurgias eletivas são aquelas não urgentes, marcadas com antecedência. A decisão foi tomada após comunicados de hospitais da rede complementar de saúde sobre a lotação de leitos hospitalares. Com a publicação do Decreto Municipal a medida passa a valer também para os hospitais particulares da cidade. Só podem ser realizados procedimentos cirúrgicos eletivos essenciais, aqueles que podem gerar piora do quadro clínico, nas especialidades de cardiologia, urologia, oftalmologia, oncologia e nefrologia, além das cirurgias inadiáveis pós-traumas. A medida entrou em vigor nesta quarta, com validade de 14 dias.

A 1º Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Paraná determinou a suspensão das aulas presenciais nas escolas particulares de Londrina, no norte do Paraná. Desde o dia 19 de outubro, 83 escolas privadas da região de Londrina, filiadas ao Sinepe, estão tendo aulas presenciais após uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Paraná. A decisão, proferida pelo juiz Marcos José Vieira, apontou que a volta às aulas presenciais só pode ocorrer quando a pandemia realmente perder força e que não cabe à Justiça definir se a prefeitura deve ou não autorizar aulas presenciais. O Sinepe disse que não foi intimado oficialmente da decisão e que vai recorrer. Até o início da manhã desta quarta-feira, as aulas continuavam sendo realizadas normalmente. As aulas presenciais das escolas municipais e estaduais seguem suspensas, sem previsão de retorno.