12 bandidos em três carros explodiram uma agência bancária em Ipiranga. As informações com Amanda Yargas.
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12 bandidos em três carros explodiram uma agência bancária em Ipiranga, nos Campos Gerais do Paraná, da madrugada desta sexta-feira. O local ficou completamente destruído.
A Polícia Militar foi acionada pela central de monitoramento do banco, mas quando chegaram no local os bandidos já tinham fugido. Segundo a polícia, não havia dinheiro dentro do cofre da agência, e o caixa eletrônico contava com um sistema que suja as cédulas com tinta quando o equipamento é destruído, o que pode facilitar o rastreio dos ladrões.
A PM informou ainda que os bandidos usaram fuzis e armas de grosso calibre durante a invasão à agência bancária. Um caminhão e vitrines de estabelecimentos comerciais da região foram atingidos pelos tiros. Pela manhã, a polícia conseguiu recuperar um veículo roubado que foi usado na fuga, mas que os criminosos ainda não foram localizados.
Foram sepultados em Piraí do Sul, na região dos Campos Gerais, os corpos da escrivã de polícia, Maritza Guimarães de Souza, 41 anos, e sua filha Ana Carolina de Souza, de 16. Foram dois velórios, um em Curitiba, na Escola Superior da Polícia Civil e outro na cidade de Piraí do Sul, onde mora o pai de Maritza e outros parentes e amigos de infância dela. A mãe de Maritza já é falecida. Lá também esteve o pai de Ana Carolina, que mora na cidade de Rio Grande no estado gaúcho. Durante o segundo velório, a tia e madrinha de Ana Carolina, disse que o padrasto tratava a enteada como uma empregada, e que isso sobrecarregava a adolescente que precisava estudar. Segundo ela, a garota muitas vezes ia dormir tarde por conta disso e estava estressada. Mãe e filha foram mortas na noite de quarta-feira pelo marido de Maritza, o delegado Erik Busetti.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, cumpriu nesta sexta-feira, com apoio do Gaeco do Distrito Federal, seis mandados de busca e apreensão em residências de Brasília. A ação faz parte da segunda fase da Operação Taxa Alta, que investiga ilegalidades no contrato de credenciamento de empresas para serviços de registro eletrônico de gravames de veículos no Detran-PR.
Os alvos são proprietários e funcionários da primeira empresa beneficiada pelo credenciamento. Foram feitas buscas por documentos, computadores e celulares que possam auxiliar nas investigações.