O exercício é uma ferramenta importante não só durante o tratamento, mas também na recuperação pós-câncer. O fim do tratamento não significa o fim das atividades físicas. Manter-se ativo é fundamental para recuperar força e capacidade física perdidas durante o processo
Por Flávia Consoli
Durante o tratamento contra o câncer, efeitos colaterais são comuns, impactando diretamente a qualidade de vida e disposição dos pacientes. Estudos indicam que a prática de atividade física durante a quimioterapia pode melhorar o bem-estar, reduzindo a mortalidade em casos de câncer de mama, próstata e colorretal em até 40 e 50%. Zair Cândido, coordenador do curso de Educação Física da Universidade Positivo, destaca que, embora seja necessário respeitar os limites do corpo, o movimento traz benefícios mesmo durante o tratamento oncológico
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Segundo Zair Cândido, o paciente deve estar atento a quais atividades físicas são mais recomendadas. Sempre com a orientação do médico que o acompanha e ressalta a importância de continuar se exercitando após o término do tratamento
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De acordo com o Ministério da Saúde, a prática regular de exercícios físicos pode reduzir o risco de recorrência de alguns tipos de câncer e diminuir os efeitos colaterais do tratamento, como fadiga e perda de massa muscular. Por isso, manter uma rotina de atividades físicas, com orientação profissional, é essencial. A combinação de movimento e cuidados médicos pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, promovendo não só a recuperação, mas também a prevenção de complicações futuras.