Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Automedicação em casos de dor de cabeça pode agravar o problema

Por Comunicação. Publicado em 14/10/2021 às 12:16.

Especialista orienta como prevenir e tratar a cefaleia sem ficar refém do uso de medicamentos, que quando usados com frequência, podem ter efeitos adversos como úlceras gástricas e insuficiência renal

Por Fernanda Nardo

Quase todo mundo já sofreu de dor de cabeça em algum momento da sua vida. Esses casos são tão corriqueiros que a maioria dos brasileiros busca resolver esse problema de forma autônoma. Como mostra uma pesquisa divulgada pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN), que constatou que 81% da população brasileira se automedica em casos de cefaléia. Ainda existem pessoas que exageram e acabam lançando mão desse recurso com certa frequência. No entanto, fazer uso desses medicamentos, como analgésicos e anti inflamatório, pode se tornar um hábito e agravar a verdadeira causa da dor, como explica o neurologista Paulo Faro.

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O uso contínuo dos analgésicos e dos antiinflamatórios também causa efeitos colaterais como gastrite, insuficiência renal e úlcera gástrica. De acordo com Faro, o uso de analgésicos é considerado abusivo quando ultrapassa a marca de 15 dias por mês durante três meses. Já outras classes de medicamentos, como os triptanos, mais utilizado para enxaquecas, é considerado uso excessivo a partir de 10 dias por mês, também por três meses. Segundo o especialista, para quem já faz uso contínuo de medicamentos a orientação é buscar um especialista para romper com esse ciclo.

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Vale lembrar que a rotina diária tem grande influência sobre a intensidade e a frequência das dores de cabeça. Por isso, é importante promover mudanças no estilo de vida, na qualidade de alimentação e no sono.

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