O INSS prorrogou a atendimento remoto nas agências e com isso os pedidos de auxílio doença continuam a ser analisados de forma online. Os casos que precisarem de perícia médica presencial devem ser reagendados para depois do dia 22 de maio. Confira.
O INSS prorrogou o trabalho remoto até o dia 22 de maio por conta do coronavírus e por isso a realização de perícias médicas de forma presencial continua suspensa. Quem tinha perícia médica marcada durante as próximas 3 semanas deve enviar a documentação de forma online para os pedidos de benefício. Segundo o INSS, o atestado médico deve ser legível, sem rasuras, precisa ter assinatura e carimbo do médico, com registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), as informações sobre a doença ou o número da Classificação Internacional de Doenças (CID) e o prazo de repouso necessário. O documento deve ser enviado através do site meu.inss.gov.br ou do aplicativo Meu INSS. De acordo com a advogada previdenciária Noemia Ingracio, é importante que o segurado reúna uma documentação completa sobre a doença.
Desde que as agências do INSS passaram a atender de forma remota em todo o país, os segurados estão dispensados da perícia médica presencial para receber a antecipação do auxílio doença. A antecipação tem o valor de um salário mínimo e pode ser paga por no máximo 3 meses. Caso o segurado tenha direito a um benefício de maior valor, a diferença vai ser paga posteriormente em uma parcela única. A advogada Noemia Ingracio explica com é feito o saque do benefício.
Quem precisar de um afastamento maior do que 3 meses, incluindo as prorrogações, ou quando a antecipação precisar ser convertida em concessão definitiva ou quando a antecipação não tiver sido concedida de forma remota por falta de cumprimento dos requisitos, o segurado pode ser submetido à perícia médica presencial e nestes casos a perícia deve ser reagendada pelo site ou pelo aplicativo para depois do dia 22 de maio.
Repórter Amanda Yargas