O método consiste na liberação de mosquitos Aedes Aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no inseto, evitando a transmissão das doenças
Por Flávia Consoli
O governo do Paraná inaugurou esta semana em Foz do Iguaçu, no oeste, e Londrina, no norte do estado, a Biofábrica Wolbachia, uma das principais estratégias e nova tecnologia no combate à dengue e outras arboviroses. O método consiste na liberação de mosquitos Aedes Aegypti com a bactéria wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no inseto, evitando a transmissão das doenças. Estes mosquitos, chamados de Wolbitos, não são geneticamente modificados e não transmitem outras doenças.
O secretário de Estado da Saúde, César Neves, destaca que a implantação das biofábricas é um importante auxílio no combate à doença. O Paraná encerrou o ano epidemiológico com 595 mil casos confirmados.
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A Sesa publicou nesta terça-feira (dia 30 de julho) o último informe da dengue deste período epidemiológico, iniciado em 30 de julho do ano passado. Foram registrados mais 8.031 casos da doença e 39 óbitos na última semana. Somados aos dados do período, o Paraná contabiliza 939.453 notificações, 595.732 casos confirmados e 610 mortes em decorrência da dengue.
Londrina, Cascavel, Maringá, Apucarana e Ponta Grossa foram os municípios com mais casos confirmados no período epidemiológico. No total, são 397 municípios com confirmações da doença. Apenas Agudos do Sul e Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, não tiveram registros. Em relação aos óbitos, Cascavel, Londrina, Toledo, Apucarana e Francisco Beltrão lideram a lista.
César Neves ressalta ainda a importância da colaboração contínua de toda a população no combate ao mosquito, já que o Aedes Aegypti tem se adaptado às mudanças climáticas, se proliferando em todas as estações do ano e regiões do estado.
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Há 33 anos a Sesa divulga o panorama das arboviroses no Paraná. Em 1991, os primeiros dados registrados apresentaram 161 notificações da dengue e 16 casos importados confirmados ao longo de 12 meses. Já no ano de 1993 foram registrados os primeiros casos autóctones do Estado, 3 no total. O aumento dos casos de dengue nos últimos anos, faz com que a Sesa se mantenha vigilante quanto ao cenário e trabalha definindo novas e contínuas ações para o novo período epidemiológico, que teve início em 28 de julho de 2024