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Campanha Sinal Vermelho integra diversos setores no combate à violência contra a mulher

Por Jornalismo. Publicado em 17/05/2021 às 08:30.

Mulheres vítimas de violência doméstica podem pedir ajuda mesmo em silêncio. A campanha Sinal Vermelho vai integrar a Justiça, o governo estadual, o comércio e outros membros da sociedade civil em ações de cooperação para o atendimento a pedidos de socorro.

 

Segundo o Atlas da Violência do Ipea, uma mulher é morta no Brasil a cada 2 horas e 38,9% dos homicídios acontecem dentro de casa. Com a pandemia, elas ficaram mais vulneráveis à violência doméstica e uma campanha está propondo uma nova forma de pedir ajuda. A ideia é que a mulher faça uma marca na palma da mão, um x, se possível com um batom ou uma caneta vermelha, e mostre esse símbolo para alguém com que ela tenha contato, como explica Marcos Araújo da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça do Paraná, a Cevid.

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Vale ressaltar que caso não tenha como fazer um x vermelho, a marca pode ser feita com qualquer cor ou material e que, se a situação permitir, a mulher que precisa de ajuda também pode dizer as palavras “sinal vermelho”. A pessoa que recebe o pedido de ajuda deve anotar as informações e entrar em contato imediatamente através dos telefones 181 – Disque Denúncia, 190 – Polícia Militar ou 181 – Central de Atendimento à Mulher.

A campanha foi aprovada na Assembleia Legislativa como um projeto de Lei, permitindo políticas de integração e cooperação entre órgãos executivos e jurídicos estaduais, incluindo associações e entidades representativas no combate à violência doméstica.

O projeto foi assinado pelas deputadas Cristina Silvestri (CDN), Cantora Mara Lima (PSC), Luciana Rafagnin (PT), Mabel Canto (PSC), Maria Victória (PP) e do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB).Adeputada Cristina Silvestri, que é procuradora da Mulher na casa Legislativa, comenta um caso que ocorreu em Brasília onde o pedido foi feito durante uma parada no semáfaro.

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Amanda Yargas