Desigualdades ainda persistem e tumor ainda é o que mais mata mulheres no país.
Por Fernanda Nardo
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que dos 704 mil novos casos de câncer esperados para este ano, destes, 74 mil são de mama, o que o torna líder do ranking dos que mais afetam a população feminina. Com altas taxas de cura, quando descoberto no início, os tumores de mama ainda ocupam a primeira colocação em mortalidade de mulheres por câncer – com risco de 61,61 casos de letalidade a cada 100 mil pacientes. As razões para essa realidade são multifatoriais e incluem, entre outras questões, a falta de informação, dificuldade de acesso aos exames de rotina e diagnóstico e desigualdades socioeconômicas que diminuem o acesso aos tratamentos mais avançados. Por isso, a oncologista do Grupo Oncoclínicas, Aline Gonçalves, reforça a importância do diagnóstico precoce.
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A especialista destaca que o foco em estratégias que asseguram o acompanhamento de toda a jornada dos pacientes de forma cada vez mais precisa e individualizada são consideradas, hoje, um avanço no combate à doença. Uma abordagem individualizada também é fundamental na melhoria da qualidade de vida durante e após o tratamento, explica.
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As novas terapias estão revolucionando o tratamento na oncologia como um todo, como os Anticorpos Drogas Conjugados (ADCs), que estão mudando a prática clínica no tratamento de muitos pacientes com câncer de mama.
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Além disso, ela destaca a genética e genômica que também vem revolucionando o diagnóstico e tratamento da paciente com câncer de mama, o que a especialista chama de “nova era da oncologia”.
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