A Justiça retoma amanhã no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, as audiências do caso do jogador Daniel Correia Freitas. Nesta etapa os acusados serão interrogados. Acompanhe na reportagem de Deividi Lira.
Às nove horas da manhã desta terça-feira a juíza Luciani Regina Martins de Paula vai ouvir quatro testemunhas de defesa, que não foram encontradas na segunda fase de depoimentos do processo que investiga a morte do jogador Daniel Correia Freitas. Em seguida os advogados dos sete réus decidem qual deles começa a responder às perguntas. O assassino confesso Edison Brittes Júnior foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menor- já que havia uma adolescente na casa na manhã do crime-, fraude processual e coação de testemunhas. A esposa dele, Cristiana Brittesé acusada de homicídio qualificado por motivo torpe e também por coação de testemunhas, fraude processual e corrupção de menor. A filha do casal, Allana Brittes, que deixou a Penitenciária de Piraquara na semana passada depois de uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça, foi denunciada por coação de testemunhas, fraude processual e corrupção de menor.
Os jovens Eduardo Henrique Ribeiro e Ygor King são acusados de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor.
Além desses crimes, David Volero, também é indiciado por denunciação caluniosa.
Evelyn Brisola Perusso, que está em liberdade, responde pelos crimes de denunciação caluniosa e falso testemunho.
O jogador Daniel foi morto e mutilado em 27 de outubro do ano passado depois de participar de uma festa reservada na casa da família Brittes, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Nos meses de fevereiro e abril deste ano a Justiça ouviu as testemunhas de acusação e defesa. Prestaram depoimento pessoas que estavam na festa de aniversário de Allana Brittes, em uma casa noturna em Curitiba na véspera do crime, e familiares do atleta e dos acusados. Ao todo 77 testemunhas foram arroladas no caso.
O advogado que representa a família de Daniel, Nilton Ribeiro, está convicto de que os réus vão a júri popular até o final deste ano.
Os depoimentos dos réus que têm início nesta terça-feira no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana da capital devem se estender até quinta-feira.
Repórter Deividi Lira