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Caso Tatiane Spitzner: Júri de Manvailer é retomado em Guarapuava

Por Jornalismo. Publicado em 04/05/2021 às 15:28.

Caso Tatiane Spitzner: Júri de Manvailer é retomado em Guarapuava.// Operação mira golpistas que causaram prejuízo de R$ 5 milhões em 4 cidades. // Simepar aponta continuidade da crise hídrica em abril no Paraná.///

As informações com Juliana Sartori


Giro de Notícias Tarde COM TRILHA

Giro de Notícias Tarde SEM TRILHA

A Justiça paranaense retoma nesta tarde o julgamento do biólogo Luis Felipe Manvailer, acusado de ser o assassino da advogada Tatiane Spitzner. O júri popular foi suspenso por uma hora, no início da tarde, para que fosse feito um intervalo para o almoço. Depois de três adiamentos por motivos diversos, o julgamento foi iniciado na manhã de hoje no Fórum de Guarapuava, na região central do Paraná. O professor e biólogo Luís Felipe Manvailer responde por feminicídio e fraude processual. Ele é acusado de matar a advogada Tatiane Spitzner por asfixia, jogá-la da sacada do apartamento, recolher e abandonar o corpo dentro do imóvel. O caso aconteceu no dia 22 de julho de 2018, em Guarapuava, na região central do Paraná e teve repercussão nacional.

A Polícia Civil do Paraná cumpriu cinco mandados de prisão e sete de busca e apreensão contra integrantes de uma associação criminosa envolvida em golpes. Aproximadamente 100 vítimas foram enganadas gerando um prejuízo estimado em R$ 5 milhões. Os mandados de prisão estão sendo cumpridos simultaneamente na Capital, em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, Ponta Grossa, nos Campos Gerais e em Matinhos, no Litoral do Estado. A associação criminosa aplicava os golpes a partir de uma oficina responsável pela recuperação de airbags de carros batidos. As vítimas seriam investidores e obteriam um retorno de 20% ao mês sobre o capital investido. Além disso, os suspeitos realizavam a “venda” de veículos, que nunca eram entregues. As vítimas também chegavam a dar um valor além do investimento, com o intuito de trocar pelo dinheiro não recebido.

Curitiba e mais sete cidades do estado registraram o mês de abril mais seco em 24 anos, conforme o Simepar. Dos 13 municípios analisados pelo Simepar, a pedido do governo, somente em Guaratuba, no litoral do estado, as chuvas de abril foram superiores à média para o mês. O cenário é de agravamento da crise hídrica, visto que março também foi um mês seco. Londrina, no norte do Paraná, foi a cidade em que menos choveu no mês passado entre os locais pesquisados. Curitiba e municípios da região metropolitana enfrentam rodízio no abastecimento de água desde abril do ano passado. Neste mês, cidades do sudoeste também estão voltando a adotar a medida de urgência.