Chuva congelada é registrada na região centro-oeste do Paraná.//
Abrigos da prefeitura de Curitiba acolheram mais de mil pessoas em situação de rua na madrugada desta quarta.//
Fiocruz reafirma tendência de queda no número de óbitos e de ocupação de leitos, mas alerta para o aumento no número de casos de Covid. ///
As informações com Juliana Sartori.
Giro de Notícias Tarde
Moradores de Araruna, na região centro-oeste do Paraná, registraram, nesta quarta-feira, imagens da chuva congelada na cidade. O fenômeno foi confirmado pela Somar Meteorologia. Os registros foram feitos no período da manhã. Os termômetros registraram temperaturas negativas em várias cidades do estado, de acordo com o Simepar. General Carneiro, no Sul, registrou 3 graus negativos. E as temperaturas podem cair ainda mais na quinta-feira, com possibilidade de neve e chuva congelada na região Sul do Paraná. Segundo a previsão da Somar, apesar da possibilidade de neve, a maior probabilidade é que o clima se mantenha seco na maior parte do estado.
Na madrugada desta quarta-feira, com a chegada da massa de ar polar no Paraná, os termômetros registraram 2 graus negativos em Curitiba. Por causa do frio e ventos intensos, 1.099 pessoas em situação de rua dormiram nos abrigos da Prefeitura. De acordo com as equipes, 112 pessoas em situação de rua recusaram a oferta de abrigo em Curitiba na noite de ontem. Nesses casos, a FAS distribui cobertores e realiza um monitoramento, principalmente daqueles homens e mulheres que possuem problemas de saúde. Além disso, nove animais de estimação foram acolhidos com seus donos em unidades que possuem canis. Nesses locais, eles também dormem aquecidos, além de receber ração e água.
A nova edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz reafirma tendência de queda no número de óbitos e nos indicadores de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS. Por outro lado, foi registrado aumento no número de casos. A positividade dos testes, ainda que em tendência de queda, também permanece alta. A diferença entre a curva de novos casos e a curva de óbitos é mais um indício da nova fase da pandemia no Brasil, em que há intensa circulação do vírus, mas com menor impacto sobre as demandas de internação e sobre o número de mortes. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país vacinou mais de 59,6% da população adulta com pelo menos uma dose da vacina e cerca de 23% com o esquema completo de imunização.