Foto: Cecília Comin Você sabia que existem fungos que fazem bem para as plantas e também para a nossa saúde?
Pesquisadores da UFPR investigam micro-organismos capazes de substituir agrotóxicos e até contribuir com a medicina. Descubra como os chamados fungos do bem podem transformar a agricultura e a ciência.
Produção e reportagem: Cecília Comin. Supervisão: Maíra Gioia. Uma parceria Agência Escola UFPR e Aerp.
Imagine um fungo que não faz mal e ainda fabrica substâncias úteis. Eles existem. Os fungos do bem ocupam o interior das plantas, das folhas e das raízes, e mantém uma relação de harmonia. Enquanto a planta dá abrigo e nutrientes para o fungo, em contrapartida, ele produz compostos que auxiliam, por exemplo, no controle de pestes.
No Laboratório de Bioprospecção e Genética Molecular de Microrganismos da Universidade Federal do Paraná, os fungos do bem são muito investigados. De acordo com a biomédica pela UFPR, Bárbara Fanaya Carmona, eles podem ser encontrados nos mais diferentes ambientes da natureza.
SONORA
A diversidade de compostos é enorme, e alguns deles são uma alternativa sustentável para agrotóxicos, de forma segura para o meio ambiente e para os consumidores. Ao redor do mundo, plantações de arroz, tomate e algodão já utilizam este tipo de fungo.
Mas a agricultura não é a única área impactada. Os fungos do bem também estão presentes na medicina.
SONORA
A biomédica ainda destaca que, assim como um dia foi com os antibióticos, desenvolvidos a partir de fungos, esses “fungos do bem” são igualmente promissores.