Temporada de verão alerta para riscos de queimaduras e envenenamento por água-viva e caravelas
Por Marinna Prota
Desde o início da operação verão, em 16 de dezembro, até o dia 2 de janeiro, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) registrou 884 incidentes relacionados a águas-vivas. Durante essa temporada de calor, é comum ocorrerem casos de queimaduras devido às toxinas presentes nos tentáculos desses animais.
De acordo com a capitã do Corpo de Bombeiros Débora Kolossoskei, em caso de queimaduras leves, é recomendado a aplicação de vinagre no local da lesão, pois o produto bloqueia a ação da toxina e alivia a dor.
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A capitã ainda passa orientações aos banhistas.
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Já a caravela, notável por suas cores roxas e azuis, pode atingir até dois metros de comprimento com os tentáculos, causando envenenamento severo. Nestes casos, é necessário buscar atendimento médico-hospitalar. A orientação é clara: não tocar nas águas-vivas e caravelas, mesmo que aparentam estar inertes na areia, evitar esfregar o local da lesão e o utilizar água doce para lavar a região, estas práticas podem agravar a situação ao estimular os nematocistos remanescentes na pele a liberarem mais toxinas.