Além do pulmão, os rins estão entre os órgãos mais afetados pelo coronavírus. A pandemia fez aumentar procedimentos de diálise e hemodiálise. E, em casos crônicos, o transplante é a alternativa.
Segundo uma pesquisa do Centro de Estudo, Pesquisa e Inovação (CEPI) do hospital Universitário Cajuru, em parceria com o Hospital Marcelino Champagnat e a PUCPR indica que a Covid-19 é uma doença vascular. Por isso os mecanismos da lesão do vírus nos vasos do pulmão também podem ser encontrados nos vasos do coração e dos rins.
Os rins são responsáveis por filtrar o sangue e eliminar as toxinas. Em casos mais graves da Covid-19, os pacientes podem ter complicações severas nos rins, com necessidade de hemodiálise ou diálise.
A situação é mais crítica em diabéticos e hipertensos, em 70% dos casos que necessitam de transplantes de rim, o paciente apresenta uma destas ou ambas as condições. Por isso, o nefrologista do Hospital Universitário Cajuru, Alexandre Bignelli, orienta cuidado redobrado durante a pandemia.
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As doações de rim podem ser feitas de duas formas, tanto paciente falecido por morte cerebral, quanto doador vivo com compatibilidade. E o Paraná é o estado com maior taxa de doação do país.
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Amanda Yargas