A CPI da JMK realiza nesta semana duas reuniões. Nos encontros, os parlamentares membros da Comissão vão ouvir ex-diretores do Departamento de Gestão do Transporte Oficial. Confira na reportagem de Deividi Lira.
Foto: AEN/PR
Durante o recesso parlamentar, a CPI que investiga o contrato do governo do Paraná com a empresa JMK, responsável pela frota oficial do estado, recebeu um grande volume de documentos. Ao todo 14 mil páginas. Os deputados membros da Comissão vão realizar duas reuniões nesta semana. Uma será nesta terça-feira, como afirma o relator da CPI, deputado Delegado Jacovós.
Os parlamentares detectaram falhas no contrato com a empresa, como explica o relator, deputado Delegado Jacovós.
A JMK foi alvo da operação “Peça Chave” da Polícia Civil no final de maio deste ano. A empresa era responsável pela gestão da manutenção da frota de 18 mil veículos de 52 órgãos do Governo do Paraná. A atuação dos criminosos envolvia a falsificação e adulteração nos orçamentos de oficinas mecânicas, aumentando o valor do serviço prestado e provocando superfaturamentos que chegariam a 2450%. De acordo com as investigações, o esquema teria lesado os cofres públicos em mais de R$ 125 milhões.
Instalada no dia 4 de junho, a CPI da JMK realizou cinco reuniões. Os deputados já ouviram os delegados Alan Flore e Guilherme Dias, da Divisão de Combate à Corrupção, que investiga fraudes no contrato, Benedito Gonçalves Neto, ex-titular da Divisão de Infraestrutura da Polícia Civil, os ex-secretários de Administração, Dinorah Nogara, Reinhold Stephanes, Fernando Ghignone e Marcia Carla Pereira Ribeiro.
Além dos ex-diretores do Departamento de Gestão do Transporte Oficial, também será convocado para prestar esclarecimentos o ex-chefe da Casa Civil no governo Beto Richa e ex-deputado Valdir Rossoni.
Repórter Deividi Lira