foto: Agência Brasil A modalidade, que já era prática para servidores públicos e aposentados do INSS, agora se estende aos 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, rurais e microempreendedores individuais (MEI)
Por Flávia Consoli
A implementação do Crédito do Trabalhador, que entrou em vigor no dia 21 de março, gerou grande interesse entre os trabalhadores brasileiros. Nos primeiros dias de funcionamento, o número de simulações de empréstimos consignados foi expressivo, com mais de 35 milhões de simulações e 7.644 contratos realizados. A modalidade, que já era prática para servidores públicos e aposentados do INSS, agora se estende aos 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, rurais e microempreendedores individuais (MEI). O crédito consignado é atraente devido aos juros mais baixos em comparação com outras opções no mercado, uma vez que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento, o que minimiza o risco de inadimplência. Neste contexto, o advogado Rafael Fazzi, especialista em Direito do Trabalho, alerta sobre as vantagens e cuidados ao aderir a essa modalidade
SONORA
A adesão ao Crédito do Trabalhador, disponível por meio da carteira de trabalho digital, oferece a conveniência de solicitar o crédito diretamente no aplicativo, com uma análise rápida da margem disponível. O trabalhador poderá utilizar até 10% do saldo do FGTS ou 100% da multa rescisória em caso de demissão. O consignado pode ser vantajoso em situações de emergência, pois a liberação do crédito é mais ágil devido à segurança proporcionada pelas parcelas descontadas diretamente na fonte de renda. Sempre que considerar essa opção, é importante analisar bem as condições do empréstimo e, se necessário, buscar orientação jurídica para garantir que todos os direitos sejam respeitados e que a operação seja realizada de maneira segura e vantajosa.