
Filha de lavrador e empregada doméstica, Enedina foi professora e uma das pioneiras da engenharia brasileira, que teve atuação de destaque no Paraná.
Repórter Juliana Sartori
A população da capital paranaense ganhou um presente nesta semana: uma nova escultura em bronze, instalada no Calçadão da Rua XV de Novembro, um dos mais conhecidos pontos da cidade. A obra é uma homenagem à curitibana Enedina Alves Marques, a primeira engenheira negra do Brasil, que completaria 111 anos. Enedina foi professora e uma das pioneiras da engenharia brasileira, que teve atuação de destaque no Paraná.
De origem humilde, filha de um lavrador e uma empregada doméstica, ela venceu vários desafios e com 32 anos conseguiu se formar na profissão que escolheu. Formada pela Universidade Federal do Paraná em 1945, entre as suas obras de destaque estão o desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná, com ênfase para o projeto da Usina Capivari-Cachoeira, o Colégio Estadual do Paraná e a Casa do Estudante Universitário de Curitiba.
A escultura, produzida ao longo de seis meses no Ateliê de Escultura do Memorial Paranista, retrata Enedina sentada com um livro, representando sua importância para a educação. A escultura é resultado da parceria entre a Prefeitura de Curitiba, centro universitário Uninter e a agência OpusMúltipla.
A presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro, fala sobre a necessidade de lembrar da história da engenheira e professora Enedina Alves Marques.
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Para o diretor executivo da Uninter, Marco Eleutério, homenagear Enedina é uma forma de celebrar a força da transformação pela educação.
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