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Curitiba suspende vacinação por idade e faz repescagem nesta terça-feira

Por Jornalismo. Publicado em 22/06/2021 às 09:05.

Curitiba suspende vacinação por idade e faz repescagem nesta terça-feira.//

Após surto de Covid-19, cadeia de Sertanópolis volta a receber presos.//

MP denuncia homem que se passou por caminhoneiro para tentar furar fila da vacina em Mamborê.///
As informações com Amanda Yargas.

Giro de Notícias Manhã

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba anunciou que a vacinação contra a Covid-19 para o público geral será interrompida no município devido a falta de doses dos imunizantes. Segundo o órgão, Curitiba conta atualmente com cerca de 15 mil doses, número insuficiente para vacinar pessoas com 49 anos ou menos. Por isso, nesta terça-feira, será realizada uma ‘repescagem’ na imunização municipal para todos os trabalhadores da educação básica e profissionais do ensino superior com 25 anos ou mais, gestantes e puérperas, pessoas com comorbidades e com deficiência, que ainda não tenham recebido a primeira dose da vacina.

O Depen (Departamento Penitenciário do Paraná) conseguiu controlar o surto de Covid-19 na cadeia de Sertanópolis, na Região Metropolitana de Londrin, e a unidade voltou a receber detentos desde a semana passada. A situação foi descoberta no final de maio, quando 38 dos 41 presos testaram positivo. A carceragem, que funciona ao lado da polícia da cidade, foi isolada para cumprimento da quarentena de 25 de maio até 14 de junho. Durante a quarentena, quem foi detido em Sertanópolis acabou transferido para a cadeia pública de Ibiporã.

O Ministério Público denunciou à Justiça um homem de 39 anos que teria se passado por caminhoneiro para receber a vacina contra a Covid-19 no município de Mamborê, na região de Campo Mourão. Para receber a vacina, os caminhoneiros precisavam apresentar um certificado de propriedade do veículo, carteira de trabalho ou carta frete. O denunciado é funcionário de uma papelaria e apresentou um certificado de registro de uma carreta reboque, documento que induziu ao erro a equipe de saúde que aplicava a vacina. O MP pede a condenação do acusado pelo crime de estelionato contra a Administração Pública que prevê reclusão de um a cinco anos, além de uma indenização de R$ 50 mil.