
Custo da cesta básica em Curitiba tem leve queda, mas ainda exige mais da metade do salário mínimo
Paraná registra alta de 23,7% no turismo internacional no 1º semestre de 2025
Paraná se destaca no mercado de pizzarias e produz quase 200 mil unidades por dia
As informações com Mauro Contti
A cesta básica em Curitiba registrou uma redução de 0,19% em junho, atingindo o valor de R$ 789,86, segundo o Dieese. Apesar da queda, a capital paranaense está entre as mais caras do país, ocupando a sexta posição entre as 17 capitais pesquisadas. O valor representa 56,25% do salário mínimo líquido, o que equivale a 114 horas e 28 minutos de trabalho.
No acumulado de 2025, Curitiba já registra alta de 6,46% no custo da cesta, impulsionada por itens como tomate (102,71%) e café (52,12%). Em junho, nove produtos tiveram queda nos preços, com destaque para feijão preto, banana e batata. Já o tomate voltou a subir, com alta de 13,40%. Para suprir as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas, o salário mínimo ideal em junho deveria ser de R$ 7.416,07, segundo o Dieese, quase cinco vezes mais que o valor atual.
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O Paraná recebeu 627.858 turistas estrangeiros entre janeiro e junho de 2025, um crescimento de 23,7% em relação ao mesmo período de 2024, segundo a Secretaria Estadual do Turismo. Foz do Iguaçu segue como principal porta de entrada, com destaque para os visitantes do Paraguai (250.791) e da Argentina (234.613), que juntos representam mais de 76% do total.
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O Paraná figura entre os estados com maior número de pizzarias em atividade no Brasil, com 2.833 estabelecimentos responsáveis por uma produção média de 195.477 pizzas por dia, segundo levantamento da Associação Pizzarias Unidas do Brasil (Apubra). Curitiba concentra cerca de um quarto desse total, com 715 pizzarias e 49.335 pizzas produzidas diariamente.
O Brasil alcançou 36.568 pizzarias ativas em 2024, um crescimento de 7,25% em relação ao ano anterior. O Sudeste lidera em concentração, com 51% das pizzarias, seguido pelo Sul (20%). Apesar do avanço nacional, São Paulo teve o menor crescimento proporcional (2,8%), ainda que mantenha 32,6% do total de pizzarias.