Dados contraditórios da Covid-19 divulgados pelo Ministério reúnem veículos de comunicação em iniciativa inédita. As informações com Amanda Yargas.
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Em uma iniciativa inédita, grandes veículos de comunicação se uniram para trabalhar de forma colaborativa na busca dos dados de mortos e infectados pela Covid-19 no país, depois de inconsistências na divulgação do Ministério da Saúde. O portal no qual o Ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite da última quinta-feira e quando voltou a aparecer online, depois de mais de 19 horas, tinha apenas informações sobre os casos registrados no próprio dia, sem os dados do histórico.
O Brasil chegou a ser retirado do mapa da Universidade Johns Hopkins, referência mundial de acompanhamento da. No domingo (7), o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.
Fazem parte do grupo de veículos que vai buscar os dados diretamente com as Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal para criar um quadro geral do país O Estado de S. Paulo, Extra, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e UOL.
As inconsistências na divulgação dos dados também levaram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a declarar que pretende pautar nesta semana a urgência e o mérito de projetos que obrigam o governo a ser transparente na divulgação dos dados sobre a Covid-19. De acordo com as propostas em andamento na Casa, o governo terá de divulgar informações com detalhes sobre casos, capacidade do sistema de saúde e uso de recursos públicos em um portal único na internet.
A partir desta terça feira vai ser possível realizar o cadastramento para o auxilio emergencial nas agências dos Correios. O horário de atendimento para o auxílio emergencial é o mesmo de outros serviços das agências: das 8h às 16h. Os servidores dos Correios também vão poder fazer consulta sobre a análise pendente dos cadastros já realizados.