Defensoria Pública do Paraná quer que TikTok pague R$ 500 mil por vídeo discriminatório
Professores municipais de Curitiba fazem protesto
Ministério Público denuncia motorista alcoolizado que atropelou família e matou criança de 9 anos
As informações com Mauro Contti
A Defensoria Pública do Paraná pediu à Justiça que a plataforma TikTok seja condenada a pagar R$ 500 mil por dano moral coletivo causado à população com Síndrome de Down. Entre maio e junho deste ano, o TikTok manteve no ar, mesmo após notificação, um vídeo viral, no qual um comediante português faz uma “piada” sobre o lançamento de uma edição especial da boneca Barbie com Síndrome de Down. O caso tramita na 4ª Vara Cível de Curitiba. Se a plataforma for condenada, o valor será destinado a ações de promoção dos direitos desse público. A Defensoria também pediu que o humorista seja condenado a pagar R$ 60 mil pelo dano causado. Na época, um grupo de 12 famílias de crianças com Síndrome de Down que moram em Curitiba classificou o vídeo como discriminatório e cruel, e procurou a Defensoria para solicitar assistência jurídica.
Os professores e servidores do Magistério Municipal de Curitiba realizaram uma paralisação ontem da categoria. O protesto foi convocado como forma de pressionar a Câmara de Vereadores da Capital a alterar a proposta de plano de carreira apresentada pela Prefeitura, que tramita na Casa. Na segunda-feira, o Tribunal de Justiça do Paraná considerou ilegal a paralisação dos professores municipais de Curitiba. Na liminar, ficou estabelecida multa diária de R$ 20 mil ao Sindicato. Ao final do dia, a categoria decidiu retomar as aulas na capital nesta quarta, mas permanece em estado de greve. Caso não avancem as negociações, nova paralisação deve ocorrer do próximo dia 19.
O Ministério Público do Paraná denunciou pelos crimes de homicídio qualificado e embriaguez ao volante o homem investigado por ter atropelado uma família em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, no dia 15 de julho deste ano. Uma criança de nove anos de idade morreu, vítima do atropelamento, e outras duas (de um e oito anos de idade) ficaram feridas. O padrasto das crianças também foi atingido e teve lesões graves. O denunciado estava sob efeito de álcool, dirigia em velocidade superior à permitida na via e fazia manobras perigosas e não autorizadas, dirigindo, inclusive, na contramão. O réu está preso preventivamente.