Defesa de irmão do ex-governador aproveita decisão do STF para fugir da Lava Jato. Giro de Notícias com Ligia Gabrielli.
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Após a decisão do STF de retirar da Lava Jato o julgamento de casos que envolvem crime eleitoral, a defesa de José Richa Filho, irmão do ex-governador do Paraná Beto Richa, pediu que o processo que ele responde seja enviado à Justiça Eleitoral. De acordo com o STF crimes eleitorais cometidos em conexão com outros crimes, como corrupção e lavagem de dinheiro, devem ser enviados à Justiça Eleitoral. Neste processo, José Richa Filho, conhecido como Pepe Richa, é acusado dos crimes de participação em organização criminosa e corrupção passiva. Conforme o Ministério Público Federal (MPF) da Lava Jato, Pepe Richa recebeu propina de concessionárias de pedágio. Segundo os advogados que defendem Pepe Richa a denúncia relaciona os supostos atos do acusado à crimes previstos na legislação eleitoral, como a omissão ou declaração falsa em documentos para fins eleitorais, e a obtenção de documento material ou ideologicamente falso para fins eleitorais. De modo que o processo deveria ser julgado pela justiça eleitoral e sair do âmbito da lava jato.
Em repercussão a mesma decisão do STF. A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) fez um ato de desagravo contra as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que envolvem a operação Lava Jato. O ato foi realizado na tarde deste sábado (16), na sede do Ministério Público Federal (MPF), no Paraná. Durante coletiva de imprensa os procuradores criticaram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de encaminhar à Justiça Eleitoral as ações relacionadas a caixa dois de campanhas eleitorais. O procurador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol descreveu os impactos da decisão na investigação e que a lava jato vai enviar os casos que envolvem crimes de caixa dois para a justiça eleitoral.
A polícia civil prendeu na manhã desta sexta-feira (15), um homem de 23 anos, suspeito de fazer apologia ao nazismo, em Ponta Grossa. O delegado da polícia civil em Ponta Grossa Nagib Nassif Palma, explica como a polícia chegou até o suspeito através das redes sociais, quando identificou que o rapaz participava de grupos de defesa ao nazismo, conhecido como neonazismo. Na casa dele, os policiais apreenderam uma arma de fogo calibre 38, além de diversos objetos como a cruz suástica e uma caneca com a imagem de Adolf Hitler. De acordo com a polícia civil, o homem fazia publicações sarcásticas e de teor neonazistas em suas redes sociais. A polícia civil alerta que denuncias sobre estes tipo de crime e outros devem ser feitas através do Disque Denúncia pelo 181.