Defesa pede transferência de Richa para outra cela. Giro de Notícias com Ligia Gabrielli.
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A defesa do ex-governado Beto Richa pediu que ele seja transferido do complexo médico-penal, em pinhais, na região metropolitana de Curitiba, para uma sala de estado maior, uma sala especial, em razão do cargo que ocupou. Nas outras duas vezes em que foi preso, ele ficou no regimento da polícia montada, em Curitiba. O Grupo de atuação especial de combate ao crime organizado (Gaeco), justificou que a nova prisão de Beto Richa, foi solicitada porque ele estaria tentando atrapalhar as investigações. Esta é a terceira vez que Richa é preso, mas nas outras duas vezes foi preso na lava jato. E desta vez, a prisão preventiva foi decretada na operação quadro negro, que investiga o desvio de dinheiro para construção e reforma de escolas. Além de Richa, estão presos também o ex-secretário especial de cerimonial e relações exteriores do Paraná, Ezequias Moreira, e do empresário Jorge Atherino, apontado como operador financeiro do esquema. Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu um salvo-conduto para impedir que Richa e familiares fossem presos, mas a medida tem validade apenas para a investigação da lava jato, na atual circunstância da prisão ele pode ficar detido.
Estudantes estão sem aulas em Curitiba. Após estragos provocados em uma chuva forte, da semana passada, mil e duzentos alunos da Unespar (Universidade Estadual do Paraná) estão sem aula por falta de segurança. Dois prédios da universidade estão interditados com paredes mofadas, corredores alagados e o teto, de algumas salas, corre risco de desabar. Para pressionar o governo a resolver o problema, os alunos fizeram uma manifestação em frente ao Palácio Iguaçu, a sede do governo, e na Assembleia Legislativa. A Unespar informou que está levantando o custo para fazer a licitação da obra e que somente na próxima semana, os estudantes devem ser remanejados para outro local. O governo do estado informou que está adotando medidas para resolver os problemas.
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou duas mortes por dengue no Paraná. As informações constam no boletim epidemiológico desta semana. Os dois óbitos aconteceram entre 3 e 7 de março, em Londrina, área considerada de alta infestação. São dois homens, um de 89 anos, e outro de 60 anos, eles foram contaminados no próprio município onde moravam. O Paraná confirma 226 novos casos de dengue na última semana. Lupionópolis, Uraí, Itambé e Santa Mariana são considerados municípios em epidemia e Moreira Sales, Rancho Alegre, Santo Antônio do Paraíso, Abatiá, Capanema e Nova Londrina estão em alerta.