Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Deputado questiona tarifas de praças pedágios administradas pela Econorte

Por Jornalismo. Publicado em 22/10/2019 às 18:26.

O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB) questionou na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná o pedágio de Jataizinho no norte do Paraná, que é um dos mais caro do país. A fala vem após manifestações de moradores da região que reclamam do alto custo do pedágio.

Foto: Orlando Kissner/Alep

 

 

 

 

O deputado Luiz Claúdio Romanelli (PSB) questionou o valor da tarifa cobrada no pedágio da BR-369 em Jataizinho, no norte do Paraná. A praça é administrada pela concessionária Econorte. Em julho deste ano uma liminar da Justiça Federal em Jacarezinho, também no norte do estado, determinou uma redução do preço de 25,77%. Porém, a 1ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, derrubou a decisão e liberou novamente a cobrança de R$ 23,70 para automóveis.

A fala do deputado vem após a terceira manifestação em menos de um mês, de moradores que utilizam a rodovia, que fica na região metropolitana de Londrina. A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar foram acionadas no último domingo (20) para intervir no protesto que acabou em confusão. A justiça de Ibiporã, também no norte, chegou a conceder uma liminar à concessionária Econorte para que os manifestantes fossem multados, caso o protesto fosse violento, mas ninguém foi notificado. Durante um dos atos, no início de Outubro, as cancelas da praça de pedágio chegaram a ser quebradas.

Em julho a Justiça Federal determinou liminarmente que a Econorte reduzisse em 25,77% as tarifas cobradas nas praças em Cambará, Jataizinho e Sertaneja. O pedido foi feito pela Procuradoria Geral do Estado e pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná. A Econorte informou que a Justiça Federal revogou a liminar e julgou extinta a ação civil pública de improbidade administrativa proposta pelo Estado do Paraná.  Os pedidos do governo do Paraná vieram depois de um acordo de leniência fechado pelo Grupo Triunfo, que detém a concessionária Econorte, e o Ministério Público Federal, no âmbito da Operação Integração, fase da Lava Jato que investigou a corrupção na gestão dos contratos de pedágio do sistema estadual de concessão de rodovias. Procurada para falar sobre o caso a Concessionária Ecornorte disse que não vai se pronunciar.

Repórter Alexandra Fernandes