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Deputados receberam mais de mil denúncias de possíveis fraudes na vacinação no Paraná

Por Jornalismo. Publicado em 23/07/2021 às 14:34.

Deputados receberam mais de mil denúncias de possíveis fraudes na vacinação no Paraná.//

Paraná chega a 64% da população adulta vacinada com pelo menos uma dose.//

Líderes religiosos são presos em Maringá por explorar trabalho escravo de crianças e adolescentes.///

As informações com Juliana Sartori.


Giro de Notícias Tarde

 

A Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Paraná, que apura possíveis fraudes de vacinação contra a Covid-19 no Estado, recebeu nos primeiros meses de trabalho mais de mil denúncias em cerca de 160 municípios paranaenses. São acusações diversas, que vão desde desvio de doses, utilização de CPF de pessoas mortas e até o uso de influência para burlar a ordem de imunização. Alguns casos ganharam destaque nas investigações do grupo. Até o momento, o grupo realizou diligências nos municípios de Rio Branco do Sul, Apucarana, Umuarama, Cianorte, Lapa, Paranaguá e São José dos Pinhais para apurar denúncias diversas de irregularidades.

Com 5,6 milhões de pessoas que receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, o Paraná chega a 64,86% da população adulta que já iniciou a imunização. O novo marco foi alcançado nesta sexta-feira (23). No total, 7,3 milhões de doses já foram administradas no Paraná, sendo que 22,72% da população está completamente imunizada, considerando a soma das segundas doses com doses únicas. Os dados são do Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado ao Ministério da Saúde.

Três líderes religiosos foram presos nesta sexta-feira em Maringá. Um pastor, a mulher dele, que é bispa da igreja e o filho do casal, que é apóstolo, foram presos na operação desencadeada pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente. A investigação apurou que os acusados obrigavam crianças e adolescentes a vender pizzas em Maringá e em cidades da região. As crianças não ganhavam nada por isso, nem alimentação. Passavam o dia todo nas ruas vendendo as pizzas e só tinham um dia da semana para realizar as tarefas da escola. Segundo a delegada que acompanha o caso, Karen Nascimento,as famílias, que são fiéis da igreja, sabiam da situação. Uma adolescente chegou a se tornar empregada doméstica na casa do apóstolo. Neste caso a família tentou retirar a menina da residência , mas foi ameaçada. A Igreja foi interditada pela Vigilância Sanitária porque no local foram encontrados vários alimentos sem condições de consumo.