Tosse persistente, cansaço e perda de apetite e peso são sinais da doença; tratamento dura seis meses e medicamentos são fornecidos pelo SUS
Gripe ou covid-19. Essas foram as primeiras suspeitas da empresária Ariane Albino, de 32 anos, quando uma tosse forte não cedia, em abril do ano passado. Com uma filha de pouco mais de dois anos, logo fez o teste para afastar qualquer risco de covid-19 e começou a tratar uma possível gripe. Inicialmente, com medicamentos comprados na farmácia, melhorava um pouco, mas a tosse voltava cada vez mais forte. Foi após uma viagem ao Chile, em agosto do ano passado, que os sintomas pioraram ainda mais. O alerta do risco de tuberculose veio de onde ela menos esperava.
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Quando chegou o diagnóstico, ela conta que toda família ficou apreensiva.
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A tuberculose é contagiosa e a transmissão é direta de pessoa para pessoa. A aglomeração é a principal condição para infecção. A presença de desnutrição, diabetes, tabagismo, uso de drogas, queda da imunidade são fatores de riscos. Segundo a infectologista do Hospital Marcelino Champagnat, Camila Ahrens, no Brasil, só em 2021, mais de 60 mil casos foram notificados e, em 2020, ocorreram mais de 4,5 mil mortes pela doença. Ela alerta que, em casos de tosse persistente e perda de apetite, é importante ligar o alerta e procurar uma unidade de saúde.
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A especialista reforça que a tuberculose tem tratamento.
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