Considerada uma doença grave a raiva afeta o sistema nervoso; celebrada em 28 de setembro, a data reforça a importância da imunização para que a doença não retorne ao ambiente urbano.
Por Fernanda Nardo
A raiva é uma doença de caráter infeccioso que é causada por um vírus do gênero Lyssavirus. Esse vírus é capaz de comprometer gravemente o sistema nervoso central, causando grande inchaço no cérebro e, por isso, a raiva é considerada uma doença grave, com um alto nível de letalidade. A raiva humana é enfermidade causada por vírus e controlada pela imunização, mas que requer vigilância constante para não voltar ao ambiente urbano. Na próxima quarta-feira (28), é celebrado o Dia Mundial de Combate à Raiva Humana. O Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR), criado em 1973, permitiu um controle da raiva urbana no país. Com a vacinação de cães e gatos, o Brasil saiu de 1.200 cães positivos para raiva em 1999, para 11 casos de raiva canina em 2020, todos identificados como variantes de animais silvestres. A médica veterinária, Fernanda Mendes Baruci, reforça a importância da vacinação no controle da doença.
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A raiva raramente tem cura, e mesmo os tratamentos mais atuais dificilmente têm sucesso. Fernanda explica que a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente, por meio da mordedura.
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A veterinária alerta que nunca se deve tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.
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