Cerca de 70% das pessoas diagnosticadas com tumores no Brasil relataram não praticar atividades físicas, segundo relatório de Saúde Pública.
Por Fernanda Nardo
Após dois anos de pandemia, foi possível perceber um aumento da taxa de sedentarismo, que pode impactar em diversos problemas de saúde, como dores pelo corpo, e até mesmo contribuir no aparecimento do câncer. Por isso, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado em 08 de abril, busca abordar a importância da pratica de exercícios físicos neste contexto. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 47% dos brasileiros adultos não chegam a praticar os níveis de atividade física recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), enquanto o periódico científico Cadernos de Saúde Pública indica que 72,5% das pessoas diagnosticadas com câncer no Brasil relataram possuir uma vida sedentária. Segundo o oncologista, Elge Werneck, campanhas de alerta sobre os malefícios do consumo de cigarros levaram a uma redução efetiva do tabagismo no país, uma das causas principais de desenvolvimento da doença. Agora é o momento de conscientizar à população sobre a importância da atividade física na redução do risco da doença, em especial diante dos desafios adicionais que surgiram com consequência da pandemia.
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No Brasil, segundo uma estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 625 mil novos casos são diagnosticados todos os anos. No entanto, há um volume considerável de diagnósticos ligados a fatores de risco evitáveis, que além da atividade física também estão relacionadas à alimentação, como explica o oncologista.
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Tão importante quanto uma boa qualidade de vida, o médico ressalta que doenças infecto contagiosas são fatores de risco para o desensevolmento de tumores.
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Para reforçar essas orientações e dar algumas dicas de prevenção do câncer, o Grupo Oncoclínicas lançou uma campanha, que pode ser acompanhada pelo site: https://grupooncoclinicas.com/movimentopelavida.