Foto: Freepik Doença neurológica afeta 200 mil brasileiros e exige atenção a sintomas iniciais. Avanços tecnológicos e terapias integradas permitem controle mais eficaz da condição
Por Flávia Consoli
O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, ficando atrás apenas do Alzheimer. No Brasil, atinge cerca de 200 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde. A condição neurológica compromete a produção de dopamina no cérebro — substância essencial para o controle dos movimentos — e pode evoluir com impactos importantes na autonomia e na qualidade de vida do paciente. De acordo com o neurologista João Rafael Argenta Sabbag, do Hospital São Vicente, o diagnóstico precoce é uma das principais ferramentas para conter o avanço da doença e garantir mais bem-estar. Ele fala sobre a doença, sintomas, e exames e ferramentas que auxiliam na detecção, incluindo testes genéticos e análises que cruzam sintomas clínicos com imagens cerebrais. O especialista ressalta ainda tecnologias como o DBS – Estimulador Cerebral Profundo têm revolucionado o tratamento
SONORA
Além do tratamento medicamentoso, terapias complementares como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, nutrição e apoio psicológico são fundamentais para que o paciente mantenha funcionalidade e qualidade de vida. O acompanhamento especializado e contínuo é o que garante melhores resultados em longo prazo.